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Drenagem linfática facilita a cicatrização após a cirurgia plástica

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A cirurgia plástica tem basicamente três fases– pré-operatória, a intervenção cirúrgica propriamente dita e a pós-operatória. Cada etapa tem seu peso e sua importância na hora de avaliar o sucesso de uma operação. Antes da cirurgia é necessário fazer os exames solicitados e conversar com o médico para assegurar um procedimento seguro.

Durante a cirurgia, o médico é quem comanda a situação. E no pós-operatório, o paciente é o protagonista. “Todas as orientações médicas devem ser seguidas a risca”, explica o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.


As recomendações incluem repouso, cuidados com a exposição solar, alimentação equilibrada e a realização de procedimentos estéticos que auxiliem a recuperação do organismo. A drenagem linfática é um dos recursos mais requisitados para acelerar o processo de cicatrização, reduzir o inchaço e contribuir para a eliminação de toxinas. Segundo Pacheco, as características físicas de cada paciente é que determina o resultado final, mas técnicas como a drenagem linfática são essenciais para tornar a recuperação mais rápida e eficiente.

Na drenagem linfática, o corpo é massageado de forma rítmica e localizada. O objetivo é direcionar e impulsionar a linfa, líquido presente dentro dos vasos linfáticos, rico em glóbulos brancos e ligado ao sistema imunológico. “O sistema linfático deve funcionar corretamente para que a imunidade se mantenha forte e proteja o organismo de infecções. A drenagem é mais do que um mero procedimento estético, é considerada um tratamento terapêutico”, observa o médico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

A drenagem linfática promove outros benefícios para o corpo. O procedimento ativa a circulação sanguínea, nutre os tecidos e elimina as toxinas e líquidos causadores do inchaço e de edemas. Pacheco explica que durante qualquer procedimento cirúrgico ocorre o rompimento dos vasos, aumentando a quantidade de líquidos entre as células. “Os movimentos da técnica faz com que os gânglios empurrem estes líquidos para purificar a linfa e aumentar o número de células de defesa”, aponta o cirurgião, mestre em Princípios da Cirurgia utilizando o laser.

Com a redução dos líquidos, as dores, o inchaço e a sensação de peso diminuem e o organismo fica fortalecido para se recuperar melhor e não haver complicações. A drenagem linfática auxilia o corpo a reagir à cirurgia. “A massagem também agiliza o retorno da sensibilidade nas áreas operadas. Sem contar que, ao nutrir e oxigenar os tecidos, a técnica contribui para o melhor funcionamento dos órgãos internos”, ressalta o especialista, proprietário e diretor da Clínica Michelangelo de Cirurgia Plástica, em Curitiba, Paraná.

A técnica ainda é recomendada para o tratamento de dores musculares, sensação de cansaço nas pernas, para relaxamento corporal e após a gestação. “É necessário deixar claro que a drenagem linfática é um procedimento com pressões suaves, que pode incluir o uso de cosméticos. Ela é diferente da massagem modeladora, feita com movimentos repetitivos, rápidos e firmes e que tem a finalidade de combater a celulite, definir os contornos corporais, eliminar gordura localizada e reduzir medidas”, esclarece o cirurgião.

Normalmente, os pacientes são liberados para realizar sessões de drenagem linfática alguns dias após a cirurgia, mas o tempo varia de acordo com o caso. As sessões duram de 30 a 60 minutos, dependendo do tamanho da área operada. “A recomendação é que sejam feitas, no mínimo, 10 sessões. Na Clínica Michelangelo, os pacientes podem fazer sessões de drenagem ou agendar um horário para receber atendimento no conforto do seu lar, especialmente quando a cirurgia é mais extensa e exige repouso maior”, comenta Pacheco.


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